segunda-feira, 14 de março de 2011

Quando você...

Quando você se aproxima justamente quando eu me afasto de mim mesma...

Quando você me olha com mais doçura que uma casa de chocolate.

Quando você repara no que ninguém mais repara.

Quando você dança só pra me fazer rir.

Quando você segura minha mão forte e suave ao mesmo tempo.

Quando você me olha tão profundo que fico com vergonha, capaz de conhecer segredos que nem eu mesma conheço.

Quando você diz o que nunca ninguém disse.

Quando você me faz sentir o que nunca ninguém fez.

Quando você me arrepia sem me tocar.

Quando você diz: “Vai ficar tudo bem” e eu acredito.

Quando você procura meu corpo e eu me acho no seu.

Quando você está longe e perto ao mesmo tempo.

Quando você ainda nem chegou e eu não te deixo ir embora.

9 comentários:

  1. As segundas-feiras deveriam ser mais recheadas de posts assim...

    (:

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  2. Gosto desses quandos, ainda quem de vez enquando.

    muito lindo Tati!!! estava com saudades tuas!!
    Beijos, querida.

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  3. Show de suavidade e beleza, Tatiane! Abração. paz e bem.

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  4. Oi, Tati
    Ainda não tinha tido tempo de dar uma parada e vir aqui conhecer o seu espaço com coisas tão lindas e envolventes. Seu post é de uma singeleza que até dói!!!! Muito belo, o amor é mesmo uma coisa maravilhosa.
    Vamos nos manter em contato.
    Bjs e uma ótima semana!!!

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  5. Profundidade encantada em cada palavra.

    Beijo, Tati linda.

    Rebeca

    -

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  6. Belo texto, Tati.

    Quero logo me apaixonar. rs


    Meu abraço: com paz. Tu és sempre bem-vinda Debaixo das Asas.

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  7. Quando você está é quando estou..
    Sou eu, meu, seu.
    Sou aquilo tudo que posso ser, exatamente tudo aquilo que nos faz voar, que nos impulsiona a pular de olhos fechados, mergulhar e sequer saber nadar...
    Pois não preciso...
    Tudo o que preciso é estar onde estou, como sou.
    No meu lugar, no seu lugar, perto ou longe do altar.
    Junto da presença que me completa.
    Não o próximo, o mesmo. Que veio de dentro do sonho, da perfeição do silêncio que precede o beijo.
    Seu.

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  8. A narrativa é construída de modo tão verdadeiro quando se está bem, quando se ama, quando se vive, que dependendo do dia, da ocasião, do momento, mais parece um sonho, mas não há problema algum nisso, pois sonhar é igualmente bom.

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